abril 28, 2013

Há sempre uma oportunidade

Não há negócio, e assim empresas, sem risco.
O risco envolve, sempre, uma possibilidade negativa e outra positiva, embora não em probabilidade igual.
Decidir concretizar um negócio ou avançar com uma empresa deve, pois, ser um acto pensado sem optimismo que cegue e sem pessimismo que paralise.
Ser empresário, ser empreendedor ou ser activo socialmente, presume a disponibilidade para aceitar o falhanço e a vontade, forte, de querer acertar.
Empreender não é um acto de fé, apesar da crença ser importante. Estabelecer um negócio requer rigor, exigência, muito estudo e preparação.
O risco de correr mal tem de ser minimizado, mas, por vezes, concretiza-se.
As sociedades, para serem dinâmicas e fecundas, precisam de empreendedores. Carecem de gente que se afoite.
A forma como em Portugal lidamos com os falhanços não favorece o aparecimento de empreendedores.
Sem flexibilizar na exigência ou transigir no rigor, temos de ter uma atitude mais positiva perante os erros e um comportamento mais caloroso com quem falha.
Com os erros é sempre possível aprender alguma coisa e o desenvolvimento que queremos obriga a que assim seja. É, pois, indispensável que quem falha possa ter espaço e paz suficientes para poder reflectir sobre o que tem de ser melhorado, dando, dessa forma, o primeiro passo para que a próxima oportunidade seja bem sucedida.