outubro 30, 2013

O mais importante primeiro

Vivemos um tempo de aflição onde a cada dia que passa nos sentimos mais deprimidos e cada vez com menos motivos para encarar de modo optimista os desafios que temos de vencer.

Sentimo-nos, como cidadãos, cada vez mais desprotegidos, face a níveis de desemprego altos e crescentes e a um Estado que enfrenta enormes dificuldades para cumprir as suas obrigações e honrar a razão da sua existência.

O momento exige muita capacidade de sofrimento, bom senso e coragem para assumirmos e concretizarmos mudanças na forma como pensamos em determinadas questões e como actuamos em relação a elas.

Uma empresa é o ponto de encontro de vários interesses, atendíveis e respeitáveis, entre os quais os dela própria, que é uma entidade autónoma de quem a faz.

Empregador e empregado são duas partes que contribuem para o sucesso de uma empresa, do qual dependem o lucro do investidor, o salário e o emprego do trabalhador.

No contexto difícil que atravessamos empregadores e empregados têm de afastar barreiras, colocando-se do mesmo lado do problema, agindo para evitar desemprego e abstendo-se de fazer algo que possa contribuir para o seu aumento.

Nunca devemos deixar de lutar pelas nossas causas, mas em tempos como este exige-se um grande discernimento para alinhar os legítimos interesses individuais ou de grupo com o que é justo para a sociedade e seja passível de a ajudar a ultrapassar os seus desafios.

O desemprego é um grave problema, cuja solução exige de todos uma nova abordagem, que dê prioridade à satisfação das necessidades colectivas e secundarize os benefícios particulares ou corporativos.

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